quinta-feira, 22 de março de 2012

A Globo e seus "especialistas"

A analista de assuntos internacionais Sabrina Medeiros falou (20/03/2012) ao Jornal Globo News sobre o tiroteio em escola judaica na França.



Segundo a analista de assuntos internacionais,
as investigações sobre o autor do crime apontam para o perfil de um neonazista e não de um fundamentalista islâmico. “É, na verdade, um movimento neonazista, restritivo, e que faz alcançar uma série de princípios na política doméstica que nós rejeitamos. Princípios de intolerância”, afirma. Sabrina acredita que o episódio não é um ato isolado, mas faz parte de uma ação em série e que deve ser encarada como terrorismo. “Quando se vincula esse caso a um ato de loucura extrema, vigora um princípio de que isso é uma exceção”Para a analista, a atual estratégia do presidente Nicolas Sarkozy de pressionar os imigrantes é mal-sucedida. “É preciso que se mude o discurso contra esses potenciais invasores.

(ver também: Novidade? Mídia acoberta muçulmanos e culpa imaginários extremistas de direita
)



E eis que a especialista volta no dia seguinte

Inacreditalvemente, a palavra que mais aparece - novamente! - é 'xenofobia'. E, como não poderia deixar de ser, sobrou para os 'neonazistas' e 'conservadores extremos'...


Xenofobia é o medo irracional, aversão ou profunda antipatia em relação a estrangeiros, desconfiança em relação a pessoas estranhas ao meio daquele que os julga.

O detalhe é que os judeus franceses imigraram há mais tempo e estão completamente integrados a sociedade francesa, ao contrário dos muçulmanos, que são vistos por todos - inclusive pelos próprios - como os estrangeiros. Que xenofobia é essa afinal? Inversa?

E se o que causa essa onda de terrorismo e radicalismo é a xenofobia europeia e a falta de integração dos novos imigrantes, por que não vemos atentados cometidos por hindus e sikhs no Reino Unido ou por norte-africanos e árabes cristãos na França?

E a analista continua com a desinformação:
“A cultura extremista pode ainda aumentar exatamente por causa da descoberta de que foi um
radical islâmico (a praticar um ato de terrorismo), o que não acontecia na região há cerca de dez anos.

Aqui a especialista usa um truque maroto para defender a sua opinião de qualquer fato incômodo. A "cultura extremista" islâmica já causou a morte de diversos judeus franceses nos últimos dez anos, mas como esses crimes não se encaixam na sua definição de terrorismo, então podem ser ocultados e não entram na sua "análise".

--Anti-semitismo islâmico na França


Afinal, quem liga para os fatos quando eles vão de encontro a nossa ideologia?

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