quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Palestina

ver: Desonestidade em imagens



As fronteiras do chamado - erroneamente, diga-se de passagem - mundo árabe são artificiais e, meio século atrás, as lealdades se estabeleciam em relação a clãs, famílias, cidades ou aldeias e seitas religiosas, não a países ou nações, uma importação européia que nem sequer teve tempo de se aclimatar ao Oriente Médio. A nacionalidade palestina, como identidade distinta, começou a ser elaborada somente nos anos 60.- Nelson Ascher -


Os palestinos são o povo mais novo de que se tem notícia. Começaram a existir num único dia e de uma forma quase sobrenatural e única na historia da humanidade, conforme testemunhado por Walid Shoebat, um ex-terrorista da OLP, que depois de convertido ao cristianismo reconheceu a mentira pela qual lutava e a verdade que combatia:

Why is it that on June 4th 1967 I was a Jordanian and overnight I became a Palestinian?

We did not particularly mind Jordanian rule. The teaching of the destruction of Israel was a definite part of the curriculum, but we considered ourselves Jordanian until the Jews returned to Jerusalem. Then all of the sudden we were Palestinians - they removed the star from the Jordanian flag and all at once we had a Palestinian flag

When I finally realized the lies and myths I was taught, it is my duty as a righteous person to speak out.


Só essas afirmações vindas de um verdadeiro "palestino" já deveriam ter algum significado para um observador realmente neutro. De fato, nunca existiu algo como um povo palestino, uma cultura palestina ou um dialeto palestino. Nunca existiu um estado palestino. Os chamados palestinos são uma mistura de muçulmanos turcos, bósnios, egípcios, libaneses, sírios e árabes vindos de diferentes países da região.



As I lived in Palestine, everyone I knew could trace their heritage back to the original country their grandparents came from. Everyone knew their origin was not from the Canaanites, but ironically, this is the kind of stuff our education include. The fact is today's Palestinians are immigrants from the surrounding nations. I grew up well knowing the history and origins of today's Palestinians as being from Yemen, Saudi Arabia, Morocco, Christians from Greece, Muslim Sherkas from Russia, Muslims from Bosnia and the Jordanians next door. My grandfather, who was a dignatary in Bethlehem County, almost lost his life by Abdul Qader Al-Husseini (the leader of the Palestinian Revolution) after being accused of selling land to Jews. He used to tell us that his village "Beit Shahur" in Bethlehem County was empty before his father settled in the area with six other families...


-Walid Shoebat (وليد شويبات‎)-



There has never been a land known as Palestine governed by Palestinians. Palestinians are Arabs, indistinguishable from Jordanians (another recent invention), Syrians, Iraqis, etc. Keep in mind that the Arabs control 99.9 percent of the Middle East lands. Israel represents one-tenth of one percent of the landmass. But that's too much for the Arabs. They want it all. And that is ultimately what the fighting in Israel is about today... No matter how many land concessions the Israelis make, it will never be enough- Joseph Farah, jornalista árabe-americano e editor do World Net Daily (WND) -

There is no such country as Palestine. 'Palestine' is a term the Zionists invented. There is no Palestine in the Bible. Our country was for centuries part of Syria. 'Palestine' is alien to us. It is the Zionists who introduced it- Auni Bey Abdul-Hadi, Syrian Arab leader to British Peel Commission, 1937 -


There is no such thing as Palestine in history, absolutely not- Professor Philip Hitti, Arab historian and professor of Middle East history in Princeton, 1946 -


It is common knowledge that Palestine is nothing but Southern Syria- Representant of Saudi Arabia at the United Nations, 1956 -


Alguns dos sobrenomes mais comuns entre os "palestinos" revelam os seus verdadeiros países de origem:

Masri (Egito) - como Mushir al-Masri, membro do HAMAS e do parlamento de Gaza.
Bardawil (Lago Bardawil - Egito) - Salah Bardawil, deputado do HAMAS na Faixa de Gaza
Iraqi (Iraque)
Tarabulsi (Tarabulus - Tripoli no Líbano)
Hourani (Houran, Síria) - O governador da província síria de Houran, Tewfik Bey El Hurani, admitiu em 1934 que em apenas alguns meses mais de 30,000 sírios de Houran imigraram para a Palestina.
Husseini (Jordânia)
Saudi (Arábia Saudita)
Metzarwah (Egito)
Nashashibi (Síria)
Bushnak (Bósnia)
al-Husayni (Arábia Saudita)

al-Urdoni (Jordânia)
al-Lubnani (Líbano)



Um caso famoso é o do polemista e ativista político Edward Said, que afirmava ser um refugiado palestino e que foi desmascarado na revista “Commentary”, por Justus Reid Warner, em 1999. A partir de então o próprio Said mudou a história de seu nascimento e infância em edições posteriores de sua biografia.

Ele nasceu em Jerusalém enquanto seus pais passavam as férias ali, mas logo voltou à cidade onde estes viviam, o Cairo, no Egito. Foi lá que cresceu e foi educado antes de se mudar, por vontade própria, para os EUA. A firma de seu pai foi, no entanto, depredada, nos anos 50, por muçulmanos, porque sua família era cristã, e a fortuna dos Said foi, enfim, confiscada por Gamal Abdel Nasser. Said nunca foi um refugiado palestino nem fugiu dos israelenses. E quando isso foi descoberto, sua autoridade moral foi reduzida a nada.

Era como se soubéssemos que Elie Wiesel tivesse passado a guerra em Genebra e não em Auschwitz, como disse um observador.


Mas o caso mais emblemático é mesmo o do líder da OLP e "pai" do nacionalismo palestino, Yassir (Yasser) Arafat. Apesar de Arafat ter morrido - AIDS, de acordo com Ahmad Jibril, um dos líderes da OLP - afirmando que nasceu em Jerusalém em 4 de Agosto de 1929, a verdade é que seu registro de nascimento indica que ele nasceu em 24 de Agosto de 1929, no Cairo, Egito, pais no qual serviu o exército, estudou (Universidade do Cairo) e viveu até 1956.

A descoberta do seu certificado de nascimento e outros documentos pela Universidade do Cairo pôs fim ao debate sobre o seu verdadeiro local de nascimento (mesmo o seu biógrafo autorizado, Alan Hart, admite agora que ele nasceu no Cairo).



Territorio destinado ao Estado judeu e Partilha dos territorios no pós-guerra




















Acima (esquerda) esta um mapa da atual divisão dos países no oriente médio, no qual se pode ver 23 países muçulmanos (e/ou arabizados), que ocupam aproximadamente 640 vezes o territorio de Israel. Em vermelho esta a Jordânia, que junto com Israel formavam o território que até então era chamado de Palestina e controlado pelos britânicos após a derrota da Alemanha e do império Turco-Otomano na I Guerra Mundial (ver tratado Sykes-Picot).


Note (imagem da direita) que o territorio ao leste do rio Jordão também era parte da "Palestina", que também ele seria parte do futuro Estado de Israel e que ele é hoje um Estado árabe-palestino de fato. Que conveniente que os pan-arabistas e os defensores da causa palestina se esqueçam disso...


Minha posição é a de oposição a qualquer solução que envolva uma retirada de Israel de Judéia, Samária (Cisjordânia) e de Gaza, e contra a criação do assim chamado “estado palestino”. Na minha opinião, a área da Palestina já foi dividida em um estado palestino judaico (Israel) e um estado palestino árabe (Jordânia). Criar um terceiro estado palestino para a OLP não é nem do interesse de Israel, menos ainda é de interesse da Jordânia, e ainda menos do interesse destes árabes que serão obrigados a viver debaixo deste tipo de regime bárbaro. Mais do que isso, aceitar a criação deste tipo de estado significa premiar o trabalho terrorista, será a derrota da legalidade e um encorajamento sem tamanho para grupos terroristas.
- Sheikh Abdul Hadi Palazzi, Diretor do Instituto Cultural da Comunidade Islâmica Italiana -



Em 1923 os britânicos dividiram o então território palestino em dois distritos administrativos. Judeus só poderiam ocupar o território a oeste do rio Jordão - o que significa que os britânicos tiraram 75% do que seria o Estado Judeu palestino original para apaziguar os muçulmanos da região e criar um estado árabe-palestino chamado Transjordânia.
Esse território foi dado ao Emir Abdullah (de Hejaz, no local que hoje é conhecido como Arábia Saudita), que sequer era um árabe-"palestino"...

Essa parte da então Palestina - então conhecida como Transjordânia - teve seu nome novamente trocado e, em 1946, ficou conhecida por seu nome atual: Jordãnia.
Em outras palavras: a parte oriental da Palestina - que formava 3/4 do território que seria usado para a criação do Estado Judeu - foi nomeada e renomeada, apagando assim qualquer ligação com seu passado. Já os 25% restantes da Palestina (agora reduzida ao território a oeste do rio Jordão) seriam destinados a criação do futuro Estado judeu palestino.

Encorajados e incitados pelo crescente nacionalismo árabe, a população muçulmana no território a oeste do Jordão (Israel), sob o comando do Mufti de Jerusalém, Hadj Amin Al Husseini (1893-1974) - tio de Yassir Arafat e aliado de Hitler - lançou ataques contra judeus, que resultaram em massacres como o ocorrido em Hebron em 1929 e a Revolta Árabe de 1936-39.

Lista de ataques árabes contra judeus antes da criação do Estado de Israel e da "ocupação" de Gaza e da Judéia e Samaria:





Em 1947 a ONU, novamente na tentativa de apaziguar os árabes, aprova a resolução 181 com o plano de partilha que dividia (outra vez) os 25% restantes do território da Palestina em um Estado Palestino judaico e um SEGUNDO Estado árabe-palestino (sendo a Transjordânia/Jordãnia o primeiro). O que foi aceito pelos judeus e rejeitado pelos árabes.

No dia 14 de maio de 1948 foi criado o Estado de Israel, e os judeus - tanto os nativos (mizrahis), que viveram séculos sob a opressão muçulmana, quanto os europeus (sefarditas) da Peninsula Ibérica e Mediterrâneo, nativos das terras da Inquisição, e os da Alemanha e leste europeu (ashkenazes) - tornaram-se israelenses.

Já no dia seguinte, tropas de 7 paises vizinhos - Egito, Jordânia, Síria, Líbano, Arábia Saudita, Iraque e Yemen - atacaram o recém criado Estado judeu.

A maior parte dos árabes que imigraram para o que veio a ser o Estado de Israel foram encorajados a fugir por seus próprios líderes, para facilitar o extermínio de judeus, e foram com a promessa de que as propriedades tomadas dos judeus lhes seriam entregues após o triunfo árabe.

Não houve violações. É tudo mentira. Não foram esventradas mulheres grávidas. Era propaganda, para que os árabes fugissem e os exércitos árabes pudessem invadir e expulsar os judeus- Mohammed Radwan, combatente árabe de Deir Yassin, Middle East Times, 20 de Abril de 1998 -

A rádio árabe falou de mulheres a serem mortas e violadas, mas não é verdade…eu creio que a maior parte dos que morreram eram combatentes e mulheres e crianças que os ajudaram. Os lideres árabes cometeram um grande erro. Exagerando as atrocidades eles pretendiam encorajar as pessoas a lutar, mas acabaram por criar o pânico e as pessoas fugiram- Ayish Zeidan, aldeão de Deir Yassin, Daily Telegraph, 8 Abril 1998 -











Origem do nome 'Palestina'

A palavra "Palestina" é uma designação genérica para a terra de Israel criada pelo imperador romano Adriano. No ano de 135 d.e.c ele sufocou a revolta dos israelitas sob a liderança de Bar-Kokhba. Seu alvo era acabar definitivamente com a memória de Israel e de Jerusalém. Com essa intenção, ele mudou o nome de Jerusalém para "Aelia Capitolina". À terra de Israel ele deu o nome de seus maiores inimigos, os filisteus.

Com toda a franqueza, Zuheir Mohsen (Muhsen), um dos mais importantes representantes da OLP, afirmou em entrevista ao jornal holandes Trouw em 1977:

Não existe um povo palestino. A criação de um Estado palestino é um meio para a continuação de nossa luta contra Israel e em prol da unidade árabe. Mas na realidade não existe diferença entre jordanianos e palestinos, sírios e libaneses. Todos nós fazemos parte do povo árabe.
Falamos da existência de uma identidade palestina unicamente por razões políticas e estratégicas, pois é do interesse nacional dos árabes contrapor a existência dos palestinos ao sionismo. Por razões táticas a Jordânia, que é um país com território definido, não pode reivindicar Haifa ou Yaffa. Mas como palestino eu posso exigir Haifa, Yaffa, Be'er Sheva e Jerusalém. Entretanto, no momento em que nossa soberania sobre toda a Palestina estiver consolidada, não devemos retardar por nenhum momento a unificação dela com a Jordânia


Azmi Bishara, famoso lider árabe-israelense que luta contra a "ocupação", numa entrevista para um canal de Israel:
"There is no Palestinian nation. It's a colonial invention. When were there any Palestinians?"











"Since 1948 it is we who demanded the return of the refugees... while it is we who made them leave.... We brought disaster upon ... Arab refugees, by inviting them and bringing pressure to bear upon them to leave.... We have rendered them dispossessed.... We have accustomed them to begging.... We have participated in lowering their moral and social level.... Then we exploited them in executing crimes of murder, arson, and throwing bombs upon ... men, women and children--all this in the service of political purposes...."
- Khaled Al-Azm, Syria's Prime Minister after the 1948 war


Imigração árabe


No início do sec. XX -- apesar de mais de 2000 anos de invasões, perseguições e conversões forçadas -- os judeus ainda formavam uma parte consideravel da população palestina. E maioria das referências a árabes na Palestina antes de 1917 se referem a cristãos, e não a muçulmanos.

É importante atentar ao fato de que as estimativas e os censos conduzidos pelos conquistadores muçulmanos são parciais e não confiáveis. Por isso, as informações e dados normalmente aceitos vem de fontes não-muçulmanas, sendo elas de turistas ou políticos, tanto árabes quanto não-árabes.


"Depois de descrever a complexa composição étnica do Império Otomano, Karl Marx começa sua descrição da população judia de Jerusalém com o comentário de que “a população sedentária de Jerusalém é de umas 15,500 almas, das quais 4,000 são muçulmanas e 8,000 judeus"
Ibid, pag 173-174 sobre o artigo escrito em 1854 por Marx, em conexão com o início da Guerra da Criméia, uma de cujas origens foi a disputa pela custódia da Igreja do Santo Sepulcro.- Shlomo Avineri, em "21 voces maestras del judaismo contemporaneo" , de Bernardo Kliksberg (compilador), pág. 175, Editorial Milá, Buenos Aires -

Os números de Marx se mostram fiéis (algo a se louvar, dado o seu péssimo hábito de falsificar dados...) ao de outros, como os do cônsul da Prússia, que afirmava que a população de Jerusalém em 1845 era de 7.120 judeus, 5.000 muçulmanos, 3.390 cristãos, 800 soldados turcos e 100 europeus
- “Jerusalem: Illustrated History Atlas”, Martin Gilbert, Macmillan Publishing, New York, 1978 -

Tendo em mente que Jerusalém sempre foi a mais populosa das cidades da Palestina, fica fácil entender o motivo pelo qual tantos estrangeiros que visitavam a Terra Santa chamassem a atenção para a desolção daquela terra - alguns inclusive evocando profecias bíblicas:


There is not a solitary village throughout its whole extent; not for thirty miles in either direction… One may ride ten miles hereabouts and not see ten human beings … Nazareth is forlorn… Jericho lies a mouldering ruin… Bethlehem and Bethany, in their poverty and humiliation… untenanted by any living creature… A desolate country whose soil is rich enough but is given over wholly to weeds. A silent, mournful expanse. We never saw a human being on the whole route. There was hardly a tree or a shrub anywhere. Even the olive and the cactus, those fast friends of a worthless soil, had almost deserted the country.
- Mark Twain, “The Innocents Abroad” (American Pub. Co., 1869) -

Until today (1888), no people has succeeded in establishing national dominion in the Land of Israel. No national unity, in the spirit of nationalism, has acquired any hold there. The mixed multitude of itinerant tribes that managed o settle there did so on lease, as temporary residents. It seems that they await the return of the permanent residents of the land.- Professor Sir John William DossonModern Science in Bible Lands, London: Harper and Brothers, 1889, pp. 449-450.

But where were the inhabitants? This fertile plain, which might support an immense population, is almost a solitude…. Day by day we were to learn afresh the lesson now forced upon us, that the denunciations of ancient prophecy have been fulfilled to the very letter — “the land is left void and desolate and without inhabitants. (Jeremiah, ch.44 v.22)
- Reverend Samuel Manning, “Those Holy Fields” (London, 1874), pp.14-17

...the mosque is empty of worshipers… The Jews constitute the majority of Jerusalem’s population (The entire city of Jerusalem had only one mosque?)
- Muqaddasi, Arab writer in 985, quoted by Erich Kahler who cites this statement from Knowlege of Crimes, p.167, in The Jews Among the Nations (New York: F. Ungar, 1967), p. 144.

Jewish sovereignty in the Land of Israel extended over 1400 years… It was the Jews who implanted the culture and customs of the permanent settlement- Ibn Khaldun in 1377, quoted by Yahya Armajami, Middle East Past and Present (Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall, 1970), p. 143.

In the portion of the plain between Mount Carmel and Jaffa one sees but rarely a village or other sights of human life… A ride of half an hour more brought us to the ruins of the ancient city of Cæsarea, once a city of two hundred thousand inhabitants, and the Roman capital of Palestine, but now entirely deserted… I laid upon my couch at night, to listen to the moaning of the waves and to think of the desolation around us.- B. W. Johnson, “Young Folks in Bible Lands”: Chapter IV, (1892)


How melancholy is this utter desolation. Not a house, not a trace of inhabitants, not even shepherds, to relieve the dull monotony … Much of the country through which we have been rambling for a week appears never to have been inhabited, or even cultivated; and there are other parts, you say, still more barren.- W.M. Thomson, “The Land and the Book” (London: T. Nelsons & Sons, 1866); and “Southern Palestine and Jerusalem” (1882).

During the first century after the Arab conquest [670-740 CE], the caliph and governors of Syria and the Holy Land ruled entirely over Christian and Jewish subjects. Apart from the Bedouin in the earliest days, the only Arabs west of the Jordan were the garrisons.- James Parkes, “Whose Land? A History of the Peoples of Palestine”(Harmondsworth, Great Britain: 1970), p.66.


In 1695-1696, the Dutch scholar and cartographer, Adriaan Reland (Hadriani Relandi), wrote reports about visits to the Holy Land. (There are those who claim that he did not personally visit the Holy land but collected reports from other visitors.) He was fluent in Hebrew and Arabic. He documented visits to many locations. He writes: The names of settlements were mostly Hebrew, some Greek, and some Latin-Roman. No settlement had an original Muslim-Arab name with a historical root in its location. Most of the land was empty, desolate, and the inhabitants few in number and mostly concentrated in Jerusalem, Acco, Tzfat, Jaffa, Tiberius and Gaza. Most of the inhabitants were Jews and the rest Christians. There were few Muslims, mostly nomad Bedouins. The Arabs were predominantly Christians with a tiny minority of Muslims. In Jerusalem there were approximately 5000 people, mostly Jews and some Christians. In Nazareth there were approximately 700 people – all Christians. In Gaza there were approximately 550 people – half of them Jews and half Christians. Um-El-Phachem was a village of 10 families – all Christians. The only exception was Nablus with 120 Muslims from the Natsha family and approximately 70 Shomronites. Hadriani Relandi, “Palaestina ex monumentis veteribus illustrate” written in Latin, Published in 1714, Utrecht, ex libraria Guilielmi Broedelet (Trajecti Batavorum)


Outside the city of Jerusalem, we saw no living object, heard no living sound. . .a complete eternal silence reigns in the town, in the highways, in the country.- Alphonse de Lamartine, “Recollections of the East”, Vol. 1 (London 1845) p.268

Now the district is quite deserted, and you ride among what seem to be so many petrified waterfalls. We saw no animals moving among the stony brakes; scarcely even a dozen little birds in the whole course of the ride.”- William Thackeray, “From Jaffa To Jerusalem” (1844)

The country is in a considerable degree empty of inhabitants and therefore its greatest need is that of a body of population.- James Finn, British consul in Palestine in 1857, British Foreign Office Documents 78/1294, Pol. No. 36
_________________________________
Como visto acima, a desolação da terra e a minúscula população muçulmana - praticamente não havia muçulmanos fora de Jerusalém (exceto por 120 em Nablus) - foram documentadas por muitos historiadores árabes e observadores estrangeiros. De acordo com Hadriani Relandi (Adriaan Reland) não havia UM muçulmano sequer em Gaza no sec. XVII...

"Palaestina ex monumentis veteribus illustrata" - um minucioso levantamento geográfico da Palestina em 1696, escrito pelo holandes Adriaan Reland e publicado por Willem Broedelet, Utrecht, em 1714.

Nablus: 120 muçulmanos, 70 samaritanos
Nazaré: 700 habitantes - todos cristãos
Umm al-Fahm: 50 habitantes -10 famílias, todos cristãos
Gaza: 550 habitantes - 300 judeus e 250 cristãos
Tiberias: 300 habitantes, todos judeus
Safed: 200 habitantes, todos judeus
Jerusalém :5000 habitantes - 3,500 judeus, 1000 cristãos e 500 muçulmanos


Só após a conquista da Terra Santa pelos britânicos que os muçulmanos passaram a imigrar de forma maciça ruma a Palestina.

• In 1930/31, Lewis French, the British Director of Development wrote about the Arabs in Palestine: “We found it inhabited by fellahin (Arab farmers) who lived in mud hovels and suffered severely from the prevalent malaria… Large areas were uncultivated… The fellahin, if not themselves cattle thieves, were always ready to harbor these and other criminals. The individual plots changed hands annually. There was little public security, and the fellahin’s lot was an alternation of pillage and blackmail by their neighbors, the bedouin (Arab nomads).”

• The British Hope-Simpson Commission recommended, in 1930, “Prevention of illicit immigration” to stop the illegal Arab immigration from neighboring Arab countries.

• The British Governor of the Sinai (1922-36) reported in the Palestine Royal Commission Report: “This illegal immigration was not only going on from the Sinai, but also from Transjordan and Syria.”

• The governor of the Syrian district of Hauran, Tewfik Bey El Hurani, admitted in 1934 that in a single period of only a few months over 30,000 Syrians from Houran had moved to Palestine.

• British Prime Minister Winston Churchill noted the Arab influx. Churchill, a veteran of the early years of the British mandate in the Holy Land, noted in 1939 that “far from being persecuted, the Arabs have crowded into the country and multiplied till their population has increased more than even all world Jewry could lift up the Jewish population.”


Os árabes que agora se dizem nativos da Terra Santa invadiram o território após 1917, vindos de países vizinhos - principalmente do Egito, Jordânia, Síria, Líbano, Kuwait, Arábia Saudita e Iraque. Nenhum desses países existia como nação antes de 1913. Eles não passavam de uma desordenada coleção de tribos, constantemente lutando entre si e tentando dominar uns aos outros. Infelizmente, esses invasores trouxeram para a Palestina sua velha "cultura" de violencia e tentativas constantes de dominação sobre os vizinhos. Muitos deles eram párias ou criminosos fugindo de seus países de origem. Outros foram aceitos pelo regime britânico como mão de obra barata e lhes foi permitido ocupar futuro território judeu.

Como pode Yassir Arafat ser um "refugiado palestino" se, como foi dito antes, ele nasceu no Egito em 1929? Sequer existiam refugiados em 1929...


Na sua propaganda, os árabes/arabizados que hoje se identificam como palestinos, constantemente exigem de Israel e do mundo que reconheçam os seus direitos "pré-1948". Isso é pouco mais de 60 anos atrás. Estranhamente, pra quem diz ter uma ligação tão antiga com essa terra, eles se recusam a aceitar qualquer acordo que vá mais longe e que reconheça seus direitos "históricos" sobre o território antes dessa data...
Há alguns anos um negociador israelense propos que, ao invés de pré-1948, fossem reconhecidos os direitos palestinos pré-1917, o que foi prontamente negado.


A Margem Ocidental do Jordão e Gaza estavam sob domínio árabe de 1948 a 1967, ou seja, nas mãos de jordanianos e egípcios. Se naquela época houvesse uma "questão palestina" como a conhecemos hoje, por que não lhes foi concedido um Estado quando essa região estava sob domínio árabe? Simplesmente porque os "palestinos" nunca foram reconhecidos como um povo autônomo, sempre foram considerados 'árabes' jordanianos ou sírios.

"You do not represent Palestine as much as we do. Never forget this one point: There is no such thing as a Palestinian people, there is no Palestinian entity, there is only Syria. You are an integral part of the Syrian people, Palestine is an integral part of Syria. Therefore it is we, the Syrian authorities, who are the true representatives of the Palestinian people"- Syrian dictator Hafez Assad to the PLO leader Yassir Arafat -

"Palestine was part of the Province of Syria... politically, the Arabs of Palestine were not independent in the sense of forming a separate political entity." - The representative of the Arab Higher Committee to the United Nations submitted this in a statement to the General Assembly in May 1947

"It is common knowledge that Palestine is nothing but southern Syria."- Ahmed Shuqeiri, later the chairman of the PLO, to the UN Security Council

Durante décadas os jordanianos foram firmes defensores da bandeira "A Jordânia é a Palestina". Essa posição era usada como justificativa para anexação da Cisjordânia, e defendia que a Jordânia/Palestina era um único e indivisível país. Afirmações como essa foram feitas por vários membros do governo e da monarquia jordaniana:

We are the government of Palestine, the army of Palestine and the refugees of Palestine.- Prime Minister of Jordan, Hazza' al-Majali, 23 August 1959 -


Palestine and Transjordan are one.- King Abdullah, Arab League meeting in Cairo, 12 April 1948 -


Palestine is Jordan and Jordan is Palestine; there is one people and one land, with one history and one and the same fate.- Prince Hassan, brother of King Hussein, addressing the Jordanian National Assembly, 2 February 1970 -

Jordan is not just another Arab state with regard to Palestine, but rather, Jordan is Palestine and Palestine is Jordan in terms of territory, national identity, sufferings, hopes and aspirations.- Jordanian Minister of Agriculture, 24 September 1980 -


The truth is that Jordan is Palestine and Palestine is Jordan.
- King Hussein 1981 -

O nome "palestinos" surgiu oficialmente apenas em 1964, quando o Alto Comissariado da Palestina solicitou à Liga Árabe a fundação de uma Organização Para a Libertação da Palestina (OLP).
O semanário egípcio El Mussawar escreveu a respeito:


"A criação de uma nação palestina é o resultado de um planejamento progressivo, pois o mundo não admitiria uma guerra de cem milhões de árabes contra uma pequena nação israelense".


Antes de 1964 os moradores da "Palestina" ainda eram chamados apenas de "árabes". Em 15 de maio de 1948, quando sete exércitos árabes atacaram o recém-criado Estado de Israel, os árabes da Palestina foram convocados a deixarem temporariamente a região colocando-se em segurança até que Israel e os judeus estivessem aniquilados. Foram os próprios países árabes que animaram os palestinos a saírem dali; eles não foram expulsos pelos israelenses. Em torno de 68% deles partiram sem jamais ter visto um único soldado israelense.

Um refugiado palestino resumiu a questão com as seguintes palavras: "O governo árabe disse-nos: "Saiam para que possamos entrar". Assim, nós saímos, mas eles não entraram".








6 comentários:

edélvio coêlho lindoso disse...

Palestinos são ismaelitas(agarenos) e posteriormente, edomitas.

Jorge Antônio disse...

"egípcios, libaneses, sírios e árabes"

Egípcios, libaneses e sírios não são árabes desde quando?

Jorge Antônio disse...

Fiquei curioso e dei uma olhada em alguns outros sites sobre o assunto. O que eu achei:

Lebanon - Lebanese people are not genaelogically Arab. They trace their historical genaelogical roots to the Phoenicians, Romans, Ottomans, Crusaders, and the French.

Syria - Syrians tie there roots to the Hittites, Assyrians, Bablonians, Israeli Egyptians(?), Persians, Greeks, Phoenicians, Crusaders, Selyuk Turks, Ottomans, and the French. Syria didn't come under Arab control until the invasion of the Ottomans' in 1516.

Árabes são os de países como "Saudi Arabia, Yemen, Oman, UAE, Qatar, and Bahrain".

Retirei isso da wikipedia, logo...

Qaunto aos egípcios:
http://www.mideastyouth.com/2007/05/27/egyptian-not-arab/

Jorge Antônio disse...

"In reality the word “Arab” is the second largest misnomer and most presumptuous ethnic label (after African American). Sadly in history, groups of people have given up their identities in order to accept a foreign one and I find myself ashamed when I listen to them talk about their ancestors as if they are a foreign and imperfect race. Phoenicians, Egyptians, Assyrians, Chaldeans, Syrians, Berbers, Philistines and many others all now calling themselves Arab.

These groups have become recognized as Arabs not because it was forced upon them to be called Arabs but because they gave into the cultural imperialism which is and was Arabization and called themselves Arab. The Iranians are a good example of a group who were too proud of their own rich history to call themselves Arab and to this day refuse to be called Arab and so called “Arabs” refuse to call them Arab."

Stewart Gilligan Griffin disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Stewart Gilligan Griffin disse...

É, as fontes não são lá muito confiáveis, mas é + ou - isso aí.

Se quiser dar uma olhada aqui tem algumas postagens que passam por esse assunto:

http://israelxxpalestina.blogspot.com/2010/04/arab-imperialism-tragedy-of-middle-east.html

http://israelxxpalestina.blogspot.com/2010/07/anti-semitismo-arabe_680.html

http://israelxxpalestina.blogspot.com/2010/04/myths-hypotheses-and-facts-origin-and.html



Edélvio,

Palestinos não têm uma etnia ou origem definida.
A propaganda muçulmana já tentou defender que eles são descendentes dos filisteus (que sequer eram nativos daquela região http://israelxxpalestina.blogspot.com/2010/04/lie-about-palestinian-people-and.html ), que descendem dos cananitas e já defendeu até que eles são os verdadeiros Hebreus. Obviamente nada sério.

Não existe uma etnia palestina nem um povo palestino.